A baleia encalhou na areia antes das 9 horas e os moradores da praia, que fica dentro de uma área restrita do Exército, chamaram a Defesa Civil. Um pequeno grupo chegou e logo vieram os soldados do Exército. “Estávamos em instrução e viemos tentar ajudá-la, mas era muito pesada. Nem os bombeiros e os soldados juntos conseguiram movê-la”, contou o oficial do dia tenente Eric Lessa. Uma lancha da Defesa Civil e uma traineira também tentaram, sem sucesso, rebocar a baleia.
Por volta de 13 horas chegou o reforço da Defesa Civil com o comandante Marcos Silva, mas ele disse ser difícil mover a baleia sem um rebocador. “É preciso envolvê-la numa rede para não machucá-la e rebocá-la assim”, explicou. O rebocador chegou por volta das 16 h, mas foi embora logo depois porque não conseguiu se aproximar da praia – o mar estava muito agitado e a profundidade não era suficiente para o calado.
“Talvez ela saia sozinha quando a maré chegar à altura máxima, lá pelas 19h30”, comentou a bióloga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, chamada para auxiliar no trabalho. “Se não conseguir se libertar, temos que pensar em outra forma de salvá-la ou esperar o rebocador. Ainda bem que não está fazendo calor e não há tanto perigo de sua pele ressecar, mas ela já está enfraquecida.” O coronel Marcos Silva contou que já salvou outra baleia na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Segundo os moradores, esta é a primeira jubarte a aportar na praia, onde é comum aparecerem golfinhos e pingüins. Até o fim da tarde a baleia continuava encalhada, mas não havia previsão de um novo rebocador chegar lá antes da manhã desta segunda (09)
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