Bagagem da Seleção é vistoriada no DF

Os jogadores da seleção tiveram o mesmo tratamento de qualquer turista que chega do exterior, ao desembarcarem no País. A Secretaria da Receita Federal informou que, como determina a lei, foi feita uma vistoria da bagagem dos atletas. Segundo a assessoria de imprensa da Receita, a vistoria transcorreu normalmente. Uma parte da bagagem foi vistoriada logo na chegada dos jogadores a Brasília e o restante foi inspecionado pouco antes do embarque dos jogadores e da comissão técnica na Base Aérea com destino ao Rio.

As malas foram inspecionadas por uma equipe de cerca de 30 fiscais e auditores, na própria Base Aérea. Como da vez anterior, em 1998, quando a seleção brasileira voltava da Copa do Mundo na França, o secretário Everardo Maciel esteve, pessoalmente, inspecionando os trabalhos.

A vistoria das bagagens ocorreu enquanto os jogadores percorriam as ruas de Brasília, mas sob os olhares de integrantes da comissão técnica da seleção e de familiares. As malas passaram pelo raio X e depois foram selecionadas para a inspeção.

Na Copa anterior os jogadores também não tiveram problemas com a alfândega, em Brasília. Mas um incidente grave ocorreu em 1994, quando o Brasil conquistou o tetracampeonato nos Estados Unidos. Na volta da seleção ao País, a delegação tetracampeã queria desembarcar no Rio de Janeiro sem passar pela alfândega. Na época, o secretário da Receita Federal, Osires Lopes Filho, não aceitou abrir exceção e, logo depois, acabou pedindo demissão.

Na época, a Receita constatou excesso de compras dos jogadores. O lateral Branco, por exemplo, tinha comprado uma cozinha inteira nos Estados Unidos e vários outros colegas da seleção trouxeram coisas além da cota permitida (US$ 500,00) como por exemplo, dezenas de pares de tênis.

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