VW exporta “kits” do Gol para ser montado na China

A Volkswagen do Brasil acaba de fechar com a República Popular da China um dos maiores contratos de exportação de sua história, que pode superar US$ 500 milhões em cinco anos. A empresa já iniciou o embarque de “kits” desmontados do VW Gol para produção do modelo. Na fábrica da montadora em Xangai, também são produzidos Passat, Polo e Santana.

“Este contrato abre as portas do mais promissor mercado de consumo do mundo, formado por 1.3 bilhão de pessoas. Como nossa meta é conquistar a confiança do povo chinês, nada melhor que contar com a qualidade, tecnologia e modernidade de um automóvel genuinamente brasileiro que nasceu e cresceu vitorioso, com o nome adequado: Gol”, destaca Paul Fleming, presidente da VW do Brasil, que complementa: “Além de sua importância histórica, este negócio é estratégico pois reafirma um futuro extremamente promissor para o Gol, não apenas no Brasil, onde o produto permanecerá um “best-seller” nos próximos anos, mas também na China, cujo contrato irá vigorar até 2007″.

Do Brasil, sairão os subconjuntos que formam a carroceria do veículo laterais, portas, tampas, assoalhos etc , além de chassi, componentes da suspensão, bancos, peças de revestimento e itens de acabamento interno. Na China, serão produzidos motor e câmbio. O Gol chinês terá motor 1.6 que lá equipa também o Santana. A maior diferença entre o Gol chinês e o brasileiro é o sistema de tomada de ar do motor, que recebeu mecanismo especial de aspiração de neve para funcionar a uma temperatura de até 40 graus negativos.

Só este ano, a empresa deverá embarcar para o exterior 138 mil veículos e trazer divisas no valor de US$ 1,3 bilhão, com saldo positivo de US$ 700 milhões em sua balança comercial. A partir de janeiro, o Gol passará a ser produzido em quatro fábricas: Taubaté e São Bernardo do Campo (Brasil), Pacheco (Argentina) e Xangai (China), somando um volume diário de 1.300 unidades.

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