O Land Cruiser é o primeiro modelo da Toyota projetado fora do Japão. É completamente diferente do que todo mundo conhece entre os utilitários feitos pela Toyota, a exemplo do Hilux ou do Bandeirante, ambos bem conhecidos dos brasileiros.

Suas linhas são supermodernas e poucos modelos concorrem com ele em termos de tamanho, porte e imposição agressiva das linhas. O modelo fabricado no Japão é comercializado no Brasil pelo preço de R$ 176 mil na versão turbodiesel 3.0, 4 cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e 131 cv de potência. O torque de 35 kgfm a 2.000 rotações é bom, mesmo levando em conta o peso elevado do veículo, de duas toneladas. Mesmo pesadão, ele tem economia de combustível, com média de 10,5 km/litro, o que em se tratando de um turbodiesel é uma excelente marca.

O ângulo de ataque de 32 graus e de saída de 27 graus, permite ao grandalhão se sair bem no fora-de-estrada em que haja mais terra e menos vala, ainda que em curvas muito fechadas no uso urbano ele tenha tendência a adernar devido à suspensão, muito macia.

Mas o Land Cruiser não faz feio no trânsito urbano, com seu motor de 131 cv permitindo chegar aos 100 km/h em pouco mais de 12 segundos, ótima marca para um utilitário esportivo de seu porte. A velocidade máxima é de 165 km/hora na versão de câmbio mecânico, com trocas bem sincronizadas e que não cansam o motorista nas passagens, mesmo que ele seja considerado um fora-de-estrada um tanto “reduzido”.

A tração 4×4 do Land Cruiser é permanente, com três diferenciais. Ou seja, ele é o que podemos chamar de “jipão” realmente reduzido, que explora ao máximo o prazer de vencer qualquer tipo de terreno como um “clone de trator”. O bloqueio de diferencial central e traseiro tem deslizamento limitado, permitindo que a força do motor seja transferida para determinado eixo de acordo com a necessidade de aderência de cada roda.

O modelo tem computador de bordo digital. O nível de informações é alto. Ele traz, além das informações básicas, outras como velocidade média e autonomia, bússola, altímetro e barômetro. Por dentro, o modelo é um exemplo de boa solução de espaço interno, levando oito pessoas a bordo. A última fileira não é tão confortável e se destina mais ao transporte de crianças ou pessoas de baixa estatura.

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