Uma seguradora destruiu cerca de 350 unidades do Chevrolet Tracker em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, segundo relatou o jornalista Marcus Copetti. De acordo com ele, durante alguns dias no início de maio, a cidade foi surpreendida com a operação, pois haviam muitos caminhões e unidades do utilitário-esportivo (SUV) envolvidos.

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Diversos caminhões cegonha chegaram a Novo Hamburgo carregados com exemplares do Tracker, que foram encaminhados a uma recicladora. Lá, os modelos foram prensados.

Após os processos, os restos dos carros eram colocados, três a três, sobre reboques. Em seguida, foram submetidos a derretimento.

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Os motoristas dos caminhões cegonha disseram que os modelos sofreram danos durante o transporte entre o México, onde são produzidos, e o porto de Rio Grande (RS).

De acordo com Copetti, eles falaram também que os estragos, irreversíveis, foram causados pela água do mar. Os danos foram considerados irreversíveis e, em algumas unidades, havia mofo em partes da cabine.

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Ainda segundo Copetti, antes do esmagamento, foram retiradas partes como pneus e baterias, componentes enviados à fábrica da Chevrolet em Gravataí (RS).

A Chevrolet confirma que os carros foram inutilizados pela seguradora, mas não informa quantas unidades estavam envolvidas no processo.

Vendas

Nos quatro primeiros meses deste ano, o Tracker teve vendas bem inferiores às registradas em 2016, quando ainda tinha visual antigo e motor 1.8.

Em maio, pela primeira vez desde sua reestilização e da chegada do motor 1.4 turbo, o carro ultrapassou mil unidades comercializadas – ele já tinha atingido esse número até o dia 29 de maio.