Perua Peugeot 307 tem praticidade de minivan

Para os que procuram um modelo familiar, a Peugeot lançou recentemente a perua 307 SW no Brasil. Entre as principais inovações, a perua traz dois conceitos que merecem especial destaque: teto de vidro panorâmico (fixo e que começa no pára-brisa e segue até o meio da segunda fileira de bancos) e modularidade (função que permite usar em até 20 combinações diferentes os bancos traseiros).

Quem busca por bom espaço interno não vai se decepcionar. A proposta da Peugeot para a modularidade da 307 SW 2003 não é necessariamente essa, mas proporcionar diferentes combinações para os bancos traseiros. Por serem independentes, é possível se deixar apenas um banco na segunda fileira e colocar dois na terceira fila, por exemplo. Os bancos sobressalentes (opcionais) é outro detalhe de minivan na 307 SW. Com eles, dá para se transportar até sete pessoas.

Durante a apresentação da 307 SW (que pode ser definida como uma perua disfarçada de minivan) em Campinas (SP), pudemos avaliar a versão familiar do 307. Através do percurso de cerca de 90 quilômetros, a perua mostrou um conjunto de suspensão bem acertado, que contribuiu para o bom nível de aderência nas curvas.

Para se adequar ao comportamento do motorista brasileiro, o câmbio da 307 SW teve sua relação de marchas encurtada, para melhorar o aproveitamento da potência de 138 cavalos a 6.000 rpm e do torque do motor que chega a 19,4 kgfm a 4.100 rpm. Portanto, para melhor troca de marchas e melhores retomadas de velocidade (no caso de ultrapassagens, por exemplo) o ideal fica entre as 4.000 e 6.000 rpm. Fora disso, o desempenho do motor 2.0 pode ser considerado normal para o segmento.

Além do eficiente sistema de freios ABS, a 307 SW conta ainda com uma série de outros recursos, como ESP, ASR e REF (repartidor eletrônico de frenagem). Com tanta tecnologia, o resultado não poderia ser outro. De muita segurança, sobretudo nas situações em que é necessário frear bruscamente ao mesmo tempo em que se executa alguma manobra ao volante para desviar de algum obstáculo. A resposta do freio ao acionamento do pedal é precisa. E percebe-se nitidamente os sistemas de segurança procurando estabilizar o carro.

Os comandos do painel e do console são de fácil acesso. Para quem se preocupa com espaço para acomodar pequenos objetos, o porta-luvas contempla bem esse tipo de necessidade. Depois de uma lida no manual do motorista, o único porém foi o encontrar a regulagem do volante. Mas bastou localizar e pressionar dispositivo localizado embaixo da direção do lado esquerdo, para finalmente colocá-lo na posição ideal. O botão que fecha a cortina do teto de vidro (em dias muito quentes, com certeza será recurso muito utilizado) fica no console. Mas para se ter uma Peugeot 307 SW, ano 2003/2003, motor 2.0 16V na garagem, é preciso desembolsar R$ 56.300,00 valor que inclui ar-condicionado, freios ABS e “airbags”.

A partir de 2004, a versão “hatch” do 307 será produzida no futuro complexo da Peugeot, que será construído na Argentina com vistas ao comércio exterior e que vai exigir um investimento de US$ 50 milhões. A previsão é que cerca de 70% da produção do 307 seja vendida no Brasil. “A nossa expectativa é de que este veículo se transforme, a exemplo do 206, em mais um pilar para a construção de uma relação de confiança entre o consumidor brasileiro e nossa montadora”, comentou Bruno Grundeler, presidente da Peugeot do Brasil.

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