O modelo mais vendido na história da Lamborghini já tem um substituto. O Huracán LP 610-4 será o sucessor do superesportivo Gallardo, que se aposentou no mês passado após dez anos de produção e mais de 14 mil unidades emplacadas. Segundo a marca, a novidade foi concebida do zero e seu nome, que significa “Furacão”, foi inspirado em um touro espanhol que lutou em Alicante, em agosto de 1879, tornando-se uma lenda.

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A Huracán é impulsionado por um motor V10 de 5,2 litros, que rende 610 cavalos e torque máximo de 57,10 kgfm, números que o fazem alcançar 325 km/h e de zero a 100 km/h em apenas 3,2 segundos. A transmissão é de 7 marchas com dupla embreagem.

O superesportivo possui três modos de condução: Strada, Sport e Corsa. Cada um altera o comportamento do carro, modificando o funcionamento de motor, câmbio, controle de estabilidade e tração, que é integral.

A frente do carro é misto de Gallardo com o Aventador (modelo mais caro da marca), com destaque para os faróis full LED’s. Já a traseira é toda nova, com lanternas formando uma peça única com a tampa do porta-malas. Por dentro, o cockpit inova com uma tela multimídia de 12,3” que abriga as funções de GPS, entretenimento e de informação.

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A estreia mundial do Huracán será no Salão de Genebra, em março de 2014.

Estratégia

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O empresário mexicano Joan Ferci, que desde 1995 detém os direitos da Lamborghini para a América Latina, anunciou que vai instalar uma unidade de produção da marca italiana no Uruguai e não na Argentina, como havia anunciado em 2006. Ferci tem um contrato firmado com a Lamborghini de 99 anos, feito anteriormente à chegada do Grupo Volkswagen, hoje controladora da empresa do superesportivo. Com isso, Ferci criou a Lamborghini Latinoamérica, que tem autonomia para produzir modelos próprios, seguindo o conceito da matriz italiana. Na fábrica uruguaia serão feitos dois modelos, com o protótipo inaugural previsto para o primeiro semestre de 2014. Os Lambos uruguaios terão como destino o Mercosul, inclusive Brasil.