Mais espaço e segurança com um estilo polêmico

A nova geração da minivan Scénic da Renault que está sendo mostrada no 73.º Salão do Automóvel de Genebra, chega ao mercado europeu com dois tipos de carroceria: uma versão com cinco lugares e outra mais longa com capacidade para até sete pessoas.

A opção de cinco passageiros tem 8 centímetros de comprimento a mais que a versão atual, chegando a 4,25 metros enquanto que a Grand Scénic, mais 23 cm. As duas propostas revelam um visual um pouco diferente do novo Mégane, com o seu conjunto ótico dianteiro elevado, com faróis que iluminam com lâmpadas de xenônio.

O interior também mostra uma nova estilização: o câmbio fica mais acima no console e o freio de mão, com acionamento elétrico, passa a ficar na esquerda do volante, como acontece no modelo Vel Satis.

São três opções de motor: 1.4 de 98 cavalos, 1.6 de 115 cv e 2.0 de 136 cv. Além desses, há os movidos a diesel (1.5 de 80 cv ou 100 cv e 1.9 de 120 cv). O conjunto de transmissão inclui câmbio manual de cinco ou seis marchas. Assim como no Mégane, os pneus têm monitoramento da pressão por um mostrador no painel. Para garantir segurança nas curvas, agora há controle eletrônico de estabilidade (ESP). No Brasil, o novo modelo deve chegar no ano que vem.

Mégane II

O nome de outra atração do Salão de Genebra é Mégane II Coupé-Cabriolet. Trata-se do mais novo produto da Renault ao estilo “compre um e leve dois”

. A curiosidade no nome revela um carro que tanto pode ser um cupê 2+2 ou um bom conversível.

A montadora francesa foi feliz nas linhas dessa versão, ao contrário do “hatchback” e do cupê lançados há seis meses. Com bela frente, que lembra um pouco a do polêmico Vel Satis, o automóvel continua harmônico por toda a carroceria. A linha de cintura é alta, culminando em lanternas traseiras trapezoidais.

O ineditismo, segundo a Renault, é o teto de vidro que se retrai, desenvolvido pela Karmann. São 22 segundos, ao toque de um botão, para o teto ser recolhido num compartimento no porta-malas.

O conforto é esmerado no Mégane II Coupé-Cabriolet. O cliente tem à disposição quatro cores para o couro dos bancos (verde, vermelho, cinza e bege), três níveis de acabamento (Authentique, Dynamique ou Privilège), dois de equipamentos (Confort ou Luxe) e, por fim, três opções de motorização. Além disso, há 11 tonalidades de cores disponíveis para a carroceria.

A segurança marca presença com sistema antitravamento (ABS) nos freios, controle de tração, monitor da pressão dos pneus e seis bolsas infláveis. A carroceria também conta com arcos fixos de segurança e outros automáticos, que são ativados de acordo com a inclinação.

O Coupé-Cabriolet será construído na mesma linha do Mégane II “hatch” e da nova Scénic. Para movimentar o carro há os motores 1,6 16V de 115 cv, 2,0 16V de 136 cv e um a diesel, 1,9 de 120 cv, com opção de uma caixa de seis marchas.

Voltar ao topo