Linha DS chega para disputar mercado no Brasil

A partir de junho estará nas concessionárias da Citroën de todo o país o primeiro modelo da linha DS, fabricada na França. O DS3 chega para disputar mercado no segmento de compactos premium com o Mini Cooper e Audi A1. E a briga promete ser boa porque o francês tem estilo e um motor apimentado. Em Curitiba, o modelo será vendido por R$ 80,5 mil. O único opcional é o banco de couro, com preço sugerido pelo fabricante de R$ 2,9 mil.

O DS3 chama mais atenção vindo do que indo. Ou seja, a sua frente é mais bonita e o principal atrativo são as seis luzes diurnas de LED, do lado das tomadas de ar. O francês Jeremie Martinez, responsável pelo Marketing de Produto da montadora no Brasil, destaca, na lateral, o que chama de barbatana de tubarão. A coluna central termina antes de chegar ao teto, o que produz esse efeito. As janelas de trás também parecem estar ligadas ao para-brisa traseiro, como se circulassem o carro.

O DS3 quer ser requintado, mas ao mesmo tempo esportivo. Peças cromadas dentro e fora garantem o requinte, enquanto a esportividade fica clara nas pedaleiras de alumínio, na dupla ponteira de escapamento e no aerofólio com brake-light. O painel é marcado por uma faixa que vai de um lado ao outro e que pode ser personalizada com a escolha da cor (preto, branco, amarelo ou vermelho). No painel de instrumentos, alguns detalhes reforçam a imagem que o DS3 passa, de um carro esportivo. As pontas das setas são iluminadas e o volante tem diâmetro menor, com detalhes cromados, o que ajuda a transformar o posto de direção em um cockpit.

Quem comprar um DS3 vai poder brincar com as cores. São oito opções (metálicas e sólidas) para a carroceria. Para o teto são oferecidos quatro adesivos diferentes e outras quatro opções de faixas. O motorista ainda pode personalizar a manopla do câmbio e a calota central da roda com cores diferentes. A roda pode ser preta ou branca. Até a chave tem uma pastilha colorida, da cor do carro.

Sob o capô

O motor do Citroën DS3 é um 1.6 litro 16V THP (Turbo High Pressure) com potência de 165 cavalos a 6.000 rpm. O torque máximo de 24,5 kgfm é alcançado entre 1.400 e 4.500 rpm. O DS3 acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 219 km/h.

O câmbio é manual de seis marchas. A partir da terceira é ativado o sistema Overboost, que aumenta temporariamente a pressão do turbo, oferecendo mais esportividade.

Para a segurança do motorista e passageiros, o DS3 vem com ESP, ABS, Repartidor Eletrônico de Frenagem (REF) e Ajuda à Frenagem de Emergência (AFU). Airbags são seis (frontais, laterais e de cortina) e o modelo tem o sistema Isofix para a fixação dos equipamentos de retenção de crianças. A capacidade do porta-malas é de 280 litros.

A graça de dirigir o DS3 é entrar no carro e ir descobrindo o que o modelo oferece aos ocupantes. Além de ar-condicionado automático, vidros e travas elétricas, direção com assistência elétrica, travamento das portas por controle remoto, rodas de liga leve de 17 polegadas, rádio/CD com Bluetooth, apoio de cabeça central traseiro e alarme perimétrico, tem um perfumador de ambiente, sistema de aquecimento dos bancos dianteiros e o indicador de mudança de marcha, o que ajuda na economia de combustível.

Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citroën do Brasil, conta que a expectativa é vender 250 unidades do DS3 por mês. Lá na França, a família desse modelo conta, ainda, com o DS4 e DS5, esses com quatro portas. O DS3 tem duas portas. Jeremie Martinez diz que essas outras configurações podem vir ao Brasil, mas não informa quando.

A jornalista viajou a convite da Citroën.

Divulgação/Citroën

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