JAC J3 Turin é um sedã muito interessante

Quando se fala de produto chinês no Brasil, a reação imediata da maioria das pessoas é de desconfiança. Mas deixando momentaneamente as desconfianças de lado, o sedã chinês JAC J3 Turin chega até a impressionar. A começar pelo visual, com formas agradáveis e modernas.

Com desenho italiano, o J3 Turin tem linhas harmoniosas e modernas que agradam e não deixam a desejar em nada aos concorrentes fabricados no País. As rodas, de 15 polegadas, são de liga leve e possuem desenho interessante. Na parte interna, o acabamento no geral é melhor do que muitos modelos nacionais. Os plásticos utilizados no painel são de boa qualidade e têm textura que transmite boa sensação ao toque.

O revestimento dos bancos em veludo é bom, mas acumula muita sujeira. O sistema de som com entrada USB que reproduz MP3 é eficiente. Essas foram as impressões deixadas pelo J3 Turin, durante a avaliação feita pelo Jornal do Automóvel. Seu comportamento na cidade agrada. E sua suspensão adaptada ao solo brasileiro deixou o rodar mais macio.

Equipado com motor 1.4 de 16 válvulas e tecnologia de comando variável, o motor apresenta desempenho igual ou até superior a alguns 1.6 nacionais. Com giro alto o motor fica esperto e proporciona bom desempenho, com retomadas de velocidade satisfatórias. O câmbio tem relações de marchas bem escalonadas, mas é um tanto quanto esponjoso, ou seja, os engates não são tão precisos e é comum arranhar algumas vezes nas trocas.

Ponto positivo é a embreagem extremamente macia, que deixa a condução mais confortável.  A direção bem calibrada e com bom diâmetro de giro favorece a dirigibilidade, facilitando nas situações de manobra e garantindo segurança em velocidades mais altas. O consumo médio, considerando cidade e estrada com ar ligado durante boa parte da avaliação, se manteve na casa dos 11 km/litro. O carro anda bem quando está mais leve, mas com cinco ocupantes e ar-condicionado ligado o desempenho fica comprometido. O sedã JAC J3 Turin chega ao Brasil adaptado “ao gosto” do brasileiro. É uma tentação para quem quer conteúdo sem gastar muito.

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