Harley-Davidson tem novidades para o Brasil

Depois de se firmar no Brasil sem subsidiário e apresentar oito lançamentos no Salão Duas Rodas 2011, a Harley-Davidson começa a distribuir suas novidades nas revendas da marca no país. Este ano, chegaram novas motocicletas em todas as famílias da marca Sportster, Dyna, Softail, Touring e VRSC.

Um dos destaques entre as novidades está a Harley-Davidson Fat Bob, da família Dyna, comercializada por R$ 40.700. Pertencente a linha dark custom, a Fat Bob se destaca pelo farol duplo cromado e os largos pneus com rodas usinadas. A motocicleta ainda conta com ABS integral e um exclusivo escapamento Tommy Gun.

O grande diferencial da Fat Bob é o duplo farol cromado. Seguindo na estética, seu guidão estilo drag também contribui para um visual único. Inspirado nas motocicletas de arrancada, muito populares nos EUA, o guidão não é fixado diretamente na mesa e sim no canote. Como o guidão é reto e elevado, devido ao comprimento do canote, o piloto assume uma postura ereta, característica ideal para não cansar o corpo.

Outra característica da Fat Bob e que influi na pilotagem é seu pneu largo e de perfil alto. Com medidas de 130/90 na dianteira e 180/70 na traseira, os pneus ajudam o piloto a contornar as curvas, mas dificultam as mudanças rápidas de direção.

A Fat Bob 2012 ainda conta com amortecedores traseiros cromados e ajustáveis, escapamento Tommy Gun (2-1-2) e pintura premium.

Dinâmica

Com 12 kgfm a 3.500 rpm, o piloto não precisa mudar de marcha o tempo todo, transitando na cidade em primeira e segunda marcha em 80% do tempo. O torque também é característica favorável em viagens, já que a sexta e última marcha do propulsor quase nunca são requisitadas – embora ajude na economia de combustível. A Fat Bob registrou consumo de 19,8 km/l na estrada e 17,5 km/l no anda e para do trânsito urbano.

Já o motor esquenta muito, fato que incomoda no trânsito urbano, mas passa despercebido em vias de maior velocidade. Bem como os comandos avançados. O piloto sentirá necessidade de tirar o pé da pedaleira para efetuar as trocas de marcha. Isso leva o condutor a fadiga em um dia todo no trânsito urbano, diferente das estradas, onde ocorrem menos trocas de marchas. Por outro lado, consegue-se frear sem tirar o pé da pedaleira.

Comportamento

O motor utilizado é um Twin Cam 96 de 1.585 cm3 e refrigeração a ar. A potência não é divulgada pela marca, mas o desempenho não faz tanta diferença, já que o piloto não conseguirá viajar acima dos 120 km/h. A aerodinâmica não permite, pois o vento é sentido diretamente no peito.

Avaliando o conjunto de suspensões, nota-se a aptidão do modelo em transitar em vias pavimentadas. Mesmo sem o curso das suspensões declarado, é possível dizer que o garfo telescópico e o bi-choque traseiro não têm o mesmo dinamismo do motor e foram configurados para rodar num asfalto bom. Testado em condições adversas, o conjunto encarou os problemas, mas o tranco na coluna incomodou em algumas situações. Já os freios, duplo disco na dianteira e simples na traseira, funcionam bem em todas as situações.

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