Reforçando sua parceria com o setor sucroalcooleiro e acreditando no álcool combustível como uma solução economicamente viável para o País, a FMC Química – uma empresa de origem americana e que atua no segmento agroquímico no Brasil -, vem adquirindo em escala crescente, carros zero quilômetro movidos a álcool. A medida tem como objetivo ser um exemplo para outras empresas, incentivando a volta da ampla utilização do álcool como combustível no mercado nacional, como também buscar redução de custos operacionais.
Segundo José Ovídio Bessa, gerente de negócios da FMC, a empresa visa, além de apoiar seus parceiros do setor sucroalcooleiro, também buscar uma economia. Qualquer um que fizer as contas vai perceber que hoje em dia é um bom negócio comprar carro a álcool. Paga-se menos na hora da compra, utiliza-se, ao abastecer, combustível que reduz a poluição do meio ambiente, com um custo que hoje é duas vezes menor que o da gasolina, e com um consumo km/l semelhante. É um bom negócio para quem compra e para o País, que fica menos dependente da importação de petróleo e, de quebra, gera muito mais empregos.
Desde setembro, o mercado de carros a álcool mostra-se em recuperação. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), durante o mês de março (3.286 veículos), o índice de vendas de carros a álcool aumentou 163% em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de abril, ainda segundo informações da Anfavea, foram comercializadas 3.436 unidades. José Ovídio acredita que este aumento nas vendas irá continuar, principalmente se as empresas começarem a mensurar a economia que estão tendo com veículos movidos a álcool. “O preço dos carros para frotistas e empresas é ainda melhor. Sai, em média, de 5 a 15% mais barato, dependendo do modelo escolhido”. A nova frota da FMC é composta por modelos Parati e Santana, da Volkswagen.
Mesmo assim, apesar de todas as vantagens apontadas, o consumidor brasileiro ainda tem suas reservas contra o carro a álcool, em virtude do desabastecimento ocorrido, e que tem medo que aconteça mais uma vez.