O perfil do motorista que equipa o veículo com som é bastante variado. Vai do “louco” por som, aquele que quer mostrar que o som do seu carro é o melhor que existe e é capaz de investir mais de R$ 10 mil em projetos exclusivos de sonorização. O “pechinchador”, é aquele que não gasta mais de R$ 300 para sonorizar seu carro. Isso ficou comprovado durante a ExpoCar-Sul – Salão Nacional de Acessórios Automotivos, encerrada domingo passado, no Marumby Expo Center, em Curitiba. Quase 25 mil pessoas puderam conhecer durante a feira as mais recentes inovações em acessórios para veículos.
Outra atração da ExpoCar-Sul foi a competição de som automotivo, que reuniu grande número de simpatizantes da modalidade, além de exposição de carros antigos, entre eles, um Simca Jangada e o milionésimo Fusca, produzido no Brasil. Como destaques, figuraram os automóveis preparados para competições de Arrancada, modalidade que vem crescendo dia-a-dia e de outros veículos de corrida, como “pick-ups”, “jeeps” e veículos que participam de ralis.
Segundo os instaladores, com a ajuda do computador, o carro vira um autêntico “car theater” equipado com toca-CDs, DVDs e MP3, o som vindo diretamente da internet. Enquanto os mais jovens querem mesmo é barulho, quem já passou dessa fase prioriza a qualidade do áudio. “E muitos não se preocupam nem com uma coisa nem outra, só buscam o entretenimento”, conta Emerson Luiz de Próspero, da equipe de vendas da Acoustic, instaladora de som, alarmes e acessórios. Satisfeito com o resultado da ExpoCar-Sul, ele acredita que eventos como esse valorizam os equipamentos de qualidade.
No entender dos expositores, a ExpoCar-Sul 2002, atingiu plenamente seus objetivos e inseriu, definitivamente, Curitiba no roteiro dos eventos do setor. “Sabíamos que os paranaenses se interessavam por automóveis, mas, mesmo assim, não prevíamos freqüência tão expressiva”, resumiu Rodrigo Vasconcelos da Uai Sô Eventos, empresa organizadora do Salão.