O Cayenne S foi escolhido pela Porsche para ser seu primeiro híbrido. Mas pena que, no Brasil, o novo modelo veio apenas para participar de eventos. O Jornal do Automóvel teve a oportunidade de participar de rápida avaliação promovida pela representante da marca em nosso País, na Região Metropolitana da Grande Curitiba.

continua após a publicidade

Rodamos aproximadamente 70 quilômetros, sem deixar de pegar alguns trechos de estrada. O que foi suficiente para comprovar que o Cayenne S Hybrid alia reduzido consumo de combustível com bom desempenho. Por fora, o Cayenne S Hybrid é idêntico aos demais. Inclusive as rodas de liga leve de 19 polegadas que deixam vazar a imagem das grandes pinças de freios. A única diferença e a sigla ‘Hybrid’ em ambos os lados, próximos às caixas de rodas.

Por dentro, o acabamento é de primeira. Os bancos são revestidos em couro, assim como parte do painel central e dos painéis das portas.  Detalhes cromados agregam requinte. Ponto positivo para o painel de instrumentos, que traz cinco círculos, dos quais o conta-giros é o maior e está centralizado. Do lado esquerdo está o velocímetro e do direito o computador de bordo (tela colorida), com todas as informações (resumidas) presentes na tela do sistema multimídia.

Seu conjunto mecânico é atraente. Sob o capô funciona um motor 3.0 V6 a gasolina de 333 cavalos de potência entre 5.500 rpm e 6.500 rpm e torque de 44,8 mkgf entre 3.000 rpm e 5.250 rpm. E para elevar o ‘fôlego’ do Cayenne de 2.240 kg e 4,84 m de comprimento, a opção Hybrid traz um propulsor elétrico de 47 cv e 30,6 mkgf de força, ambos disponíveis a partir de 1.150 rpm. A ignição no Cayenne S Hybrid é do lado esquerdo da coluna de direção, e não do lado direito como nos carros brasileiros. A partida é dada somente no motor elétrico, enquanto o a combustão permanece desligado. É equipado com freios a disco nas quatro rodas com discos ventilados,

continua após a publicidade

Manopla do câmbio automático de oito marchas no ‘D’ (Drive), um toque no acelerador e o V6 “ganha vida”. E na tela LCD no console central do carro, dá para se observar qual dos motores está em funcionamento naquele momento. Ficou claro durante a avaliação que, ao tirar o pé do acelerador, o sistema eletrônico desliga os dois motores. Basta acelerar para um dos dois entrar em ação, conforme o que for mais adequado. O que impressiona é que a troca de um motor para outro só é percebida apenas pelo monitoramento eletrônico no painel.

É só pisar forte no acelerador que o Cayenne Hybrid ganha velocidade rapidamente. Ele é confortável, rápido, seguro, bom de curva e muito econômico. E mostrou que para ser ecológico é preciso abrir mão de alto desempenho.

Veja na galeria de fotos o Porsche.
continua após a publicidade

Veja na galeria de fotos o Porsche.