A marca francesa antecipa a versão mais esportiva do C2 que deverá ser apresentada oficialmente durante o Salão de Paris. Muito mais interessante visualmente que o C3, o Citroën C2 VTS, é mais leve, tem motor 1.6 litros DOHC de quatro cilindros.
Poucos detalhes externos diferem o C2 VTS das outras versões: a pintura exclusiva no pára-choque dianteiro e nas áreas inferiores da carroçaria; o “spoiler” traseiro, rodas em liga leve específicas e a ponteira do escapamento cromada, e logotipo VTS estrategicamente posicionado.
Seu habitáculo recebeu toques de esportividade, dentre eles: revestimento preto para os bancos, volante forrado em couro e uma bossa diferente e de gosto duvidoso sobre as maçanetas de porta. Elas são feitas de um material translúcido, na cor cinza mineral. Ame-as ou deixe-as! A pedaleira também ganhou ares de esportividade com pedais de alumínio.
O motor ganhou 15 cavalos e agora disponibiliza sob o acelerador 125 cv a 6.500 rpm, acoplado a uma caixa de câmbio manual de 5 marchas. O torque máximo fica em 14,8 kgfm a 3.750 rpm.
Para obter potência extra a engenharia apelou para um novo comando de válvulas; coletor de admissão mais volumoso, remapeou a ignição e aplicou um novo coletor de exaustão, mas tudo isso de forma comedida. Contudo, para se permitir mais esportividade e um “volante” agressivo, a rotação de corte da ignição foi lá para cima, a 7.200 rpm. A única opção de câmbio é manual com cinco velocidades, convencional perfil curto.
A versão VTS vem equipada de série com freios com ESP, ar-condicionado, faróis de neblina e retrovisores externos elétricos, ou ainda climatização. O novo Citroën possui rodas de 6,5 polegadas com novos pneus Michelin Exalto 2 com dimensões 195/45R16.
A versão equipada com SensoDrive chegou ao mercado no final do mesmo ano. De acordo com a Citroën, no fim do primeiro trimestre de 2004 foram comercializados quase 79 mil C2.