CBR 250R, pequenina em corpo de gigante

Visual esportivo e moderno, acabamento refinado e porte de moto grande. Porém, por baixo da carenagem, esconde-se um pequeno motor de 250cc. Essa é a receita da nova Honda CBR 250R que acaba de desembarcar oficialmente no Brasil. Mostrada no Salão Duas Rodas 2011, a pequena esportiva chega em duas versões e opções de cores: preta e tricolor (azul, branca e vermelha) na versão standard; e com freios C-ABS somente na roupagem tricolor.

Lançada mundialmente em 2010, a CBR 250R é um modelo completamente novo na linha mundial da Honda. Tudo, do farol dianteiro à lanterna traseira, foi projetado para essa pequena esportiva. A começar pelo motor inédito: um monocilíndrico de 249,6 cm3, duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), balancins roletados, refrigeração líquida e injeção eletrônica.

Na parte estrutural um chassi bastante elaborado para um modelo de 250cc. Os freios, a disco nas duas rodas, são outro ponto forte da nova CBR 250R. Na frente, um disco de 296 mm com pinça dupla, e disco de 220 mm e pinça simples atrás.

Assim como na motorização e ciclística, a Honda caprichou no design e acabamento da nova CBR 250R. A pequena esportiva buscou inspiração nos modelos superesportivos da marca, porém suas linhas lembram mais a VFR 1200F basta reparar no farol único, na saída de escapamento do lado direito da moto e nas alças para a garupa.

O painel de instrumentos é bastante completo e harmonioso, trazendo todas as informações necessárias ao piloto. Além de velocidade e rotação do motor, informa o nível de combustível, temperatura do líquido de arrefecimento e conta ainda com um relógio digital. No quesito acabamento, a pequena esportiva traz a carenagem em dupla camada, que “esconde” os parafusos e deixa o visual mais limpo. Rodas de liga-leve de 17 polegadas e um pneu 140/70, na traseira, contribuem para dar um ar de moto maior à CBR 250R.

Acelerando a máquina

Ao dar partida na CBR 250R, o pequeno monocilíndrico desperta quase que imediatamente sem muito esforço e barulho. O funcionamento é silencioso. Bastante esguia e baixa (o banco fica a apenas 78,4 cm do chão), é fácil montar na CBR 250R. O tanque estreito e as pedaleiras recuadas obrigam o piloto a assumir uma posição digna de esportivas com joelhos flexionados e bem juntos ao tanque. Em movimento impressiona o baixo nível de vibração do monocilíndrico. Mesmo acelerando “forte” e com os giros crescendo, a vibração não incomoda. E, por se tratar de um monocilíndrico, até que os giros crescem rápido. Graças aos balancins roletados e o duplo comando de válvula desenhados para garantir bom desempenho em altos giros. A velocidade final fica em torno de 145 km/h. Bastante condizente com a capacidade cúbica do motor e com a potência máxima de 26,4 cv a 8.500 rpm.

Opções no mercado

Anteriormente, as opções de 250cc esportivas no mercado nacional resumiam-se à Kasinski Comet GT250R e à Kawasaki Ninja 250R, líder no segmento. Neste ano, a Dafra apresentou a Daelim Roadwin 250R (R$ 12.490) e agora a Honda entra na briga.

Apesar de montada na Tailândia e importada, a versão standard da CBR 250R (sem o sistema de freios C-ABS) chega com preço sugerido bastante competitivo para disputar a preferência do consumidor: R$ 15.490. A mesma faixa da Ninja 250R que custa entre R$ 15.550 e R$ 16.180 e da Comet GT 250R que sai por R$ 14.990. Contudo, o modelo da CBR 250R com freios C-ABS desembarca com um preço elevado para o segmento: R$ 17.990.

Divulgação/Honda
Voltar ao topo