Carteira de Habilitação deve ficar mais difícil

Projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados sugere subdividir a carteira de motociclista em três níveis, de acordo com a capacidade cúbica do motor da motocicleta. Pelo projeto, as subcategorias seriam três: “A1”, para motos de até 150 cm³; “A2”, para as até 400 cm³ e “A3”, para todas as motos, sem restrições. A ideia do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), autor do PL 3240, é reduzir o número de acidentes envolvendo motos. Hoje a carteira de motociclista é identificada pela letra “A”, valendo para qualquer tipo de moto, independente do estilo ou potência. “É inadmissível que um jovem de 18 anos, com apenas 20 horas-aula de prática de direção realizadas fora das vias de tráfego normal, possa conduzir uma motocicleta com motor de mil cilindradas”, afirma o político. Para embasar a proposta, o deputado cita dados do Ministério da Saúde segundo os quais os gastos com o atendimento de acidentados de motos e similares dobraram entre 2007 e 2010, alcançando R$ 180 milhões, com 150 mil internações. O projeto de lei será analisado pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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