Produzido pela International Caminhões do Brasil em Caxias do Sul (RS), o caminhão pesado 9800i (foto), para exportação, recebeu novo “design” na cabina e melhoramentos técnicos.
Dentre as alterações, destaque para a nova grade dianteira cromada, máscara negra em torno do pára-brisa, novo painel de faróis, molduras de faróis cromados, novas entradas frontais de ar, novo pára-choque, novas saias da cabina e dos tanques de combustível e novo conjunto de pega-mão interno.
Em relação aos ítens de conforto, o destaque fica por conta do novo isolamento térmico na alavanca de câmbio, além dos bancos com nova densidade da espuma e padronagem de tecido, escapamento horizontal, volante basculante e retrátil, maior capacidade do sistema de refrigeração do motor e do condensador remoto de ar-condicionado, novo tacômetro com faixas de operação coloridos e melhoria da suspensão dianteira e novos amortecedores que reduzem as vibrações da cabina.
As cores disponíveis são a branca, prata, vermelha e azul. A motorização dos caminhões 9800i embarcados para a América Latina continua sendo Cummins ISM, eletrônico de 380 a 405 HP, e o Cummins eletrônico ISX, de 475 HP, para os modelos vendidos para a África do Sul e Nova Zelândia. O modelo para a América Latina tem índice de nacionalização em torno de 65%. Os veículos para África do Sul e Nova Zelândia atingem cerca de 40% de nacionalização.
Resultados
No primeiro ano em que direcionou sua estratégia de vendas exclusivamente para o mercado externo, a International Caminhões do Brasil bateu seu recorde de produção desde que se instalou em Caxias do Sul, em 1998. No ano fiscal de 2003, adotado pela empresa e que compreende o período novembro de 2002/outubro de 2003, produziu 1.204 caminhões do pesado 9800 (agora 9800i), com capacidade de até 54 toneladas PBT. Sua melhor marca obtida anteriormente foi no ano fiscal de 2001, quando produziu 1.122 unidades, entre semipesados (4700/4900) e pesados (9800) destinados aos mercados doméstico e externo.
No atual exercício, contabilizou acima de US$ 70 milhões em exportações ao vender 710 caminhões CKD para a África do Sul e 322 unidades para a América Latina e Nova Zelândia.