A Rune 1.800 é perfeita em cada detalhe

A cada novo lançamento, a Honda surpreende por sua ousadia, principalmente nos mercados europeu e norte-americano. Se é tímida aqui, lá fora ela mostra a ousadia de quem tem muita história pra contar em todos os segmentos de motocicletas.

Desta vez a Honda se superou, lançando uma versão novíssima da Valkyrie, agora com motor de 1800 cc cilindrada (mais precisamente 1.832 cm3) e que é comercializada nos EUA por US$ 27 mil, único senão para a moto, dado pelos americanos.

Mesmo para aqueles que não curtem modelos “custom”, essa moto é o que se pode chamar de perfeita em cada detalhe. O motor é o mesmo da Gold Wing, só que repotenciado. Seu propulsor é um legítimo SOHC de duas válvulas por cilindro. São seis cilindros opostos com coletor horizontal e refrigeração líquida. A taxa de compressão da Honda Valkyrie Rune 1800 é de 9.8:1.

Essa moto está à frente de seu tempo em “design” e motorização. O que mais chama a atenção na moto são suas linhas. Os escapamentos saltam à vista de tão belos. A transmissão é por cardã e faz parte do sistema “Unit Pro-Link”, que fica instalada apenas de um lado da moto. Tudo na Valkyrie chama a atenção. O cromado da roda traseira, toda exposta em sua parte esquerda.

Outro ponto que desperta curiosidade é a quantidade de cromados espalhados por toda a moto, além da suspensão dianteira com paralelogramas, uma alusão ao glorioso passado das “customs” americanas – mesmo sendo ela uma moto de concepção nipônica.

Dados de performance dessa moto são ainda mantidos em segredo pela Honda, que não a vê como uma moto “comedora de asfalto”. Mas é isso que ela é, deixando a Gold Wing na poeira em aceleração e velocidade final. Os freios têm enormes discos dianteiros de 330 mm na dianteira e pinças de três pistões. Ela usa o sistema Dual CBS da Honda CBR 1100 XX. Os discos do freio traseiro são ainda maiores, de 336 milímetros.

Em todo o mundo, a Valkyrie Runer é a única “custom” a dispor de quadro com dupla viga de alumínio sem berço. Misturando passado, presente e futuro, esta Honda traz farol à antiga, painel digital e “leds” na lanterna traseira. No tanque, 23,5 litros de combustível. Esta moto chega facilmente aos 200 km/h. É uma verdadeira devoradora de asfalto.

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