Atual presidente da Gtech depõe na Polícia Federal em Brasília

O atual presidente da Gtech do Brasil, Fernando Antônio de Castro Cardoso, depõe neste momento na Polícia Federal em Brasília. Cardoso deve ser ouvido sobre a suspeita de que o ex-assessor do ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), Rogério Buratti, teria intermediado o contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal (CEF) para a administração de loterias.

Na ocasião em que o contrato foi firmado, Cardoso não era presidente da multinacional. O executivo chegou há pouco à sede da PF, entrou pela garagem e não falou com a imprensa.

Leonardo Rolim, assessor da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos (CPI dos Bingos), acompanha o depoimento. Segundo ele, a expectativa da comissão é que Cardoso traga novidades em relação ao que foi dito anteriormente à CPI pelo ex-diretor de marketing da Gtech, Marcelo Rovai, e pelo ex-presidente da multinacional, Antônio Carlos Lino da Rocha.

"Até agora não temos da Gtech a confirmação da força de que o Buratti teria para impedir a assinatura do contrato, já que nem servidor ele era", afirmou Rolim.

O assessor explicou que Cardoso não foi chamado a depor na CPI justamente porque não era presidente da Gtech na época em que o contrato com a CEF foi assinado. Rolim também afirmou que é possível que Cardoso traga novidades sobre uma outra negociação ocorrida entre a Gtech e a CEF no segundo semestre de 2003, quando ele já era presidente da multinacional.

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