Cerca de 2.500 trabalhadores participaram hoje, em Presidente Prudente, a oeste de São Paulo, de ato promovido pelo Movimento dos Sem Terra (MST). Eles pedem maior rapidez nas ações de reforma agrária e protestam contra a regulamentação fundiária estadual, que limita em 500 hectares a área de terra passível de desapropriação para assentamento, no Pontal do Paranapanema.
Saindo de dois pontos diferentes da região, das cidades de Teodoro Sampaio e Presidente Epitácio, os manifestantes marcharam pelas rodovias Raposo Tavares e Assis, por cerca de 110 quilômetros, e encontraram-se, de manhã, na Praça da Matriz, em Presidente Prudente. No local, foi celebrada missa pelo bispo da cidade, D. José Maria. Em seguida, foi realizado o ato público, com a presença da deputada federal Luci Choinacki (PT-SC) e do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP).
Segundo o coordenador regional do MST no Pontal do Paranapanema, Paulo Costa Albuquerque, a luta em favor da reforma agrária vai continuar. Ele rebateu a afirmação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, contra as invasões no estado. “Aqui, invadiu, vai desinvadir?, disse Alckmin. Segundo Albuquerque, para isso, o governador também tinha de retirar os fazendeiros que se apossaram da maioria das terras da região, a maior área de assentamentos do país. O coordenador informou que existem mais de um milhão de hectares de terras devolutas naquela área, onde estão assentadas 6.076 pessoas.
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