A arquiteta curitibana Karina Pimentel adquiriu um vagão de 37 toneladas em um leilão no ano de 2001. O vagão foi fabricado em Minas Gerais no ano de 1962. No início desse ano Karina resolveu morar no vagão e trocou a casa de 300 m2 no bairro Bom Retiro pelo cômodo de 18,75 metros de comprimento instalado em um terreno no Hugo Lange.
Além dos computadores e mesas do escritório, Karina adaptou, com as peças originais do vagão, os móveis necessários para viver no local. A mesa de jantar é ladeada pelos bancos de couro. Os banheiros receberam aquecimento a gás, e um deles foi transformado em uma espécie de lavabo.
Para ficar ainda mais confortável, a arquiteta pensa em instalar um ar condicionado no vagão. Todas as luminárias foram mantidas e hoje funcionam com instalação elétrica.
Ela estima que já investiu no projeto – desde a compra do terreno até a instalação da ?casa? – cerca de US$ 44 mil. Com esse valor ela poderia construir um imóvel com 115 m2.
Karina vem sendo convidada para participar de vários eventos para falar do trabalho e contar como é morar em um vagão. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)