Apesar da exigência do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de uma nova liderança, Yasser Arafat irá concorrer à reeleição em janeiro, anunciou hoje (26) um alto assessor, horas depois que os palestinos anunciaram amplas reformas em seu sistema financeiro, judicial e de segurança.
A Autoridade Palestina, acusada de corrupção e laços com o terrorismo, insistiu em que seus planos de reforma eram uma resposta às preocupações de seu próprio povo – e não aos pedidos feitos por Bush há dois dias por reformas e por uma nova liderança palestina ?não comprometida com o terror?.
Autoridades israelenses se mostraram céticas, dizendo querer ver ações e não ouvir mais palavras.
A alta autoridade palestina Saeb Erekat, que anunciou a convocação de eleições presidenciais e legislativas para entre 10 e 20 de janeiro, indicou que a presença militar de Israel na Cisjordânia poderia criar problemas para a votação. ?Eleições não podem ser realizadas com tanques em cada esquina?, disse. Entretanto, ele não quis especular se a ação militar israelense poderia provocar o adiamento da votação. (AE-AP)