Após acareação, CPI conclui que advogados são integrantes do PCC

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), disse nesta quinta-feira, depois da acareação entre os advogados Sérgio Weslei da Cunha e Maria Cristina Rachado e o ex-prestador de serviços terceirizados à Câmara Artur Vinícius Pilastre Silva, que os advogados atuam como verdadeiros integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com Moroni Torgan, após horas de depoimentos cheios de contradições o que mais chamou a atenção foi a frieza dos advogados quando se recordou as mortes recentes ocorridas por ordem do PCC. O deputado disse que essa frieza é típica de quem faz parte da organização. "Não temos mais nenhuma dúvida do envolvimento deles com o crime organizado. Eu espero que o Judiciário também não tenha essa dúvida e decrete a prisão preventiva imediatamente", afirmou.

Torgan lembrou que já foram feitos os pedidos de prisão preventiva de ambos e que isso precisa ocorrer logo. Segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a Procuradoria Geral da República informou que o processo já está em fase final.

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