Antero quer código de conduta para CPI do Banestado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a remessa ilegal de recursos para o exterior deverá ter um código de conduta para evitar o vazamento de informações sigilosas. A proposta é do presidente da CPI, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que tem a intenção de proteger documentos que correm em segredo de justiça.

– Nós requisitaremos todos os documentos que se encontram em poder de autoridades brasileiras para que possamos delimitar o espaço para o seguimento das investigações. A primeira preocupação da CPI é não atingir a honra de pessoas honestas, que tenham atuado de forma legal. A segunda é não permitir a impunidade. Outra preocupação é propor uma legislação mais eficiente para evitar fraude no envio de dinheiro para fora – explicou Antero.

As regras de funcionamento da CPI foram definidas em reunião nesta quinta-feira (26) entre Antero, o vice-presidente da comissão, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), e o relator, deputado José Mentor (PT-SP). A CPI tem 120 dias para apresentar suas conclusões sobre a remessa ilegal de cerca de US$ 30 bilhões para o exterior por meio de contas do tipo CC-5.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo
O conteúdo do comentário é de responsabilidade do autor da mensagem. Ao comentar na Tribuna você aceita automaticamente as Política de Privacidade e Termos de Uso da Tribuna e da Plataforma Facebook. Os usuários também podem denunciar comentários que desrespeitem os termos de uso usando as ferramentas da plataforma Facebook.