Os meias Mancini, Juninho Pernambucano e Ronaldinho Gaúcho e o atacante Ronaldo vão dar um toque brasileiro na seleção européia que disputa hoje um amistoso contra o Manchester United, em comemoração aos 50 anos do tratado de Roma, um dos passos fundamentais para a criação da União Européia.
Os quatro brasileiros – todos com dupla cidadania – serão os únicos que não atuam por seleções européias convocados pelo técnico escolhido pela Uefa, o italiano Marcelo Lippi, campeão do mundo em 2006. Lippi convocou ainda seu zagueiro titular na Copa do Mundo, Materazzi, da Inter de Milão, mas a Uefa não conseguiu convencer o francês Zidane a participar do jogo.
Seria o primeiro encontro entre os dois desde a cabeçada aplicada por Zidane em Materazzi, na prorrogação da final da Copa, que resultou na expulsão do francês e foi o último lance de sua carreira, encerrada naquela partida. "Seria muito bonito se pudéssemos tê-lo em campo", disse Lippi. Materazzi já disse várias vezes que gostaria de se reencontrar com Zidane, possibilidade que sempre foi afastada pelo ex-camisa 10 francês.
A maioria dos brasileiros terá companheiros de clube em campo. Pelo Lyon, além de Juninho, estarão o goleiro Coupet, o lateral Abidal e o meia Malouda. O Barcelona vai ceder Ronaldinho, o zagueiro Thuram e o lateral Zambrotta, enquanto o Milan terá Ronaldo, o zagueiro Maldini e os volantes Pirlo e Gattuso. Mancini será o representante solitário da Rom.
Nesta segunda-feira, o presidente da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini, presenteou o português José Manuel Durão Barroso presidente da Comissão Européia (CE), com uma camisa com seu nome e o número 27, em referência ao número de Estados-membros da UE. "O futebol é uma linguagem comum no mundo todo", disse Barroso, que expressou o compromisso do governo comunitário em trabalhar por um esporte sem racismo e violência.