O Sebrae no Amazonas assinou, na sexta-feira (30), contratos para viabilizar quatro projetos de desenvolvimento sustentável que vão beneficiar 1.294 empreendedores de oito municípios e envolver 16 instituições governamentais, empresas e associações de produtores. A cerimônia aconteceu no auditório da Instituição reunindo cerca de cem pessoas, na maior parte representantes das instituições envolvidas.

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Os quatro projetos, que serão desenvolvidos até 2009, são Meliponicultura (produção de mel de abelhas sem ferrão) em Boa Vista do Ramos; Pólo Oleiro Cerâmico em Iranduba e Manacapuru; Central de Comercialização de Produtos com Fibras Naturais de Mamirauá (Médio Solimões) e Parintins; e Café Regional de Manaus.

De acordo com o superintendente do Sebrae no Estado, José Carlos Reston, os projetos fazem parte do esforço da Instituição em todo o País para dar suporte a iniciativas da sociedade civil organizada geradoras de emprego e renda para a população e que aproveitam as oportunidades de negócios locais.

O diretor salientou que os projetos estão sendo geridos pela ferramenta administrativa Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), por meio da qual o Sebrae já desenvolve 19 projetos em todo o Amazonas. ?A nossa missão institucional é justamente apoiar as micro e pequenas empresas, inclusive as associações, para que elas possam se manter no mercado e expandir suas atividades?, disse Reston.

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O projeto de meliponicultura, vinculado à Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Desenvolvimento Sustentável do Sebrae no Amazonas, tem como objetivo aumentar a quantidade de mel produzido pela Associação dos Criadores de Abelhas Indígenas da Amazônia (Acaiá), instituição implantada no município de Boa Vista do Ramos. Além disso, até 2009, pretende aumentar o número de colônias de abelhas, diversificar a produção e obter a certificação do mel de Boa Vista do Ramos.

Para viabilizar o projeto, o Sebrae conta com a parceria da Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas (Afloram) e da prefeitura de Boa Vista do Ramos, além dos 154 produtores de mel de abelhas sem ferrão desse município.

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Tendo como público-alvo 60 artesãos de Parintins e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã (que engloba os municípios de Tefé, Alvarães e Maraã), o projeto Central de Comercialização de Produtos com Fibras Naturais de Mamirauá e Parintins vai permitir que este segmento do artesanato aumente a produtividade, além da produção e das vendas.

O projeto, a ser desenvolvido pela Unidade de Atendimento Coletivo Indústria e Serviços do Sebrae no Amazonas, tem como parceiros as prefeituras de Parintins e Tefé; a Associação de Figurinistas e Artesãos de Parintins (Asfapin); Instituto Mamirauá; e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amaná, representada na ocasião da assinatura do contrato pela artesã Maria Aparecida de Souza.

A Unidade de Acesso à Tecnologia e Informação Tecnológica ficou encarregada de dois projetos: o de Café Regional e o do Pólo Oleiro Cerâmico em Iranduba e Manacapuru. Os objetivos do projeto Café Regional, que vai beneficiar 80 empresários, são o aumento do volume de vendas e do faturamento do segmento; estruturação da Associação dos Empreendedores; capacitação dos envolvidos em ferramentas de Segurança Alimentar; além da conquista do selo de qualidade para o Café Regional.

Os parceiros do projeto, além do Sebrae, são Senai; Senac, prefeitura de Manaus, por intermédio das secretarias Sendel e Semaga e da Manaustur; e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Quanto ao projeto Pólo Oleiro Cerâmico em Iranduba e Manacapuru, está previsto que esteja implantado até 2009, período em que se espera alcançar os objetivos de reduzir o consumo de energia e evitar o desperdício de matéria-prima, além de aumentar a lucratividade e produtividade, lançar novos produtos no mercado e promover atividades de Inovação Tecnológica e Capacitação.

Para viabilizar o projeto, o Sebrae conta com os parceiros Associação dos Ceramistas de Iranduba e Manacapuru (Acerim) e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). O público-alvo do projeto são 20 empresas, que empregam aproximadamente mil colaboradores.