Alckmin reafirma que lista de Furnas é fraudulenta

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato a presidente, reafirmou hoje que a lista da empresa Furnas Centrais Elétricas é fraudulenta e cobrou da Polícia Federal (PF) a identificação e punição dos supostos falsificadores.

"Isso aí é coisa gravíssima, e há a necessidade de identificar quem é que cometeu o crime. E rapidamente. Não é possível que não se consiga checar a autoria dessa atividade criminosa", disse, na manhã de hoje, após entregar 203 carros e nomear 208 funcionários na Superintendência da Polícia Técnico-Científica, na zona sul da capital paulista.

Alckmin voltou a comparar a relação, com 156 nomes de políticos que teriam recebido caixa dois para a campanha de 2002 muitos do PSDB, com o dossiê Cayman, que envolvia o nome do governador Mário Covas.

"Já tivemos o tal do dossiê Cayman. Levou anos e anos para poder se comprovar a fraude e o crime", recordou. "Atividades criminosas estão sendo feitas, a polícia (Federal) tem o dever de identificar os criminosos", insistiu.

Ele minimizou a denúncia de que o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) teria pedido R$ 500 mil ao ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, em troca de apoio à reeleição do prefeito de Londrina (PR), Nelson Micheletti (PT), defendendo a apuração da acusação. "Investigação sempre é bom fazer. É sempre necessário que se faça, lá na CPI", limitou-se a comentar.

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