O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato a presidente, considerou hoje "extremamente grave" a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, mais conhecido como "Nildo", responsável pelas mais recentes acusações contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Depois de participar da inauguração do Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista, Alckmin declarou: "Não acredito que, após o período da ditadura militar, nós tenhamos tido algo tão grave. É um risco para a nossa democracia, coisa de autoritarismo e de violência."

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Na avaliação dele, o episódio expôs a movimentação financeira de "Nildo" precisa ser apurado "com absoluto rigor". Além disso, Alckmin afirmou acreditar que é fundamental haver "punição exemplar" para que fatos como este não voltem a se repetir.

O governador de São Paulo evitou, porém, tecer qualquer comentário a respeito da situação de Palocci. Alckmin disse apenas: "Cabe ao presidente da República decidir o que se deve fazer neste caso, pois ministro é cargo de confiança."

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