Alckmin acusa Lula de criar a “Mentirobras”

O candidato tucano à presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou nesta sexta-feira (13) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de montar uma "Mentirobras" ao espalhar boatos de que num eventual governo do PSDB empresas estatais serão privatizadas. "Eles (governo) criaram a Mentirobrás, porque é uma mentira atrás da outra. Não vamos privatizar Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, nem Petrobrás. De maneira alguma. Nós vamos valorizar essas instituições que não podem ser objeto de aparelhamento. São instituições que devemos valorizar, seus funcionários, os concursos públicos e as carreiras", afirmou Alckmin ao desembarcar em João Pessoa (PB), onde foi recebido pelo governador Cassio Cunha Lima, que disputa a reeleição com o peemedebista José Maranhão.

O candidato tucano reafirmou o desejo de manter e ampliar o Bolsa Família, carro-chefe da campanha de Lula no Nordeste. "No Brasil inteiro os nossos adversários ficam com essa mentira de que vamos acabar com o Bolsa Família. Mas vamos aumentar o programa, pois tem gente que precisa e não está recebendo. Vamos fazer o Brasil crescer para ter mais emprego, renda e trabalho. O Brasil não pode crescer apenas 2% do PIB. Precisamos aumentar investimentos para ter empregos e as pessoas terem uma vida melhor." Ao chegar a João Pessoa, Alckmin foi aplaudido por centenas de militantes e eleitores e seguiu em um microônibus para o centro da cidade.

Em relação à última pesquisa do Ibope de intenção de voto, que apontou uma vantagem de 14 pontos porcentuais nos votos válidos para Lula, Alckmin disse que é uma diferença pequena e que a segunda etapa da campanha começa agora. "Vamos chegar lá. No primeiro turno, a diferença era muito maior e chegamos lá", afirmou Alckmin, que repetiu por várias vezes essa confiança.

Segundo ele, existe em sua campanha um grande trabalho voluntário, "muita gente vestindo a camisa, ajudando e entusiasmada". "O Brasil não pode perder tempo, está há quatro anos parado, com um governo de baixa eficiência. Não tem reformas para o crescimento e sob o ponto de vista ético, lamentavelmente está retrocedendo", afirmou.

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