Agnelo deixa ministério e diz que esporte hoje é política pública e de Estado

O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, deixa o cargo oficialmente hoje (31) para concorrer ao governo do Distrito Federal. Ele vai ser substituído pelo secretário-executivo do ministério, Orlando Silva Júnior.

Em entrevista coletiva, Agnelo fez um balanço de seus três anos à frente da pasta. Segundo ele, foram anos de realização e de muito êxito para o esporte brasileiro. "Hoje, o Brasil tem uma política nacional de esporte, está tratando o esporte como política pública e de Estado. Estamos tratando o esporte em todas as dimensões: inclusão social, esporte educacional, promoção de saúde, esporte de rendimento etc".

O ministro destacou, entre suas realizações, a implantação de programas de geração de emprego e renda. Ele lembrou que foram inauguradas 70 fábricas sociais em todo Brasil voltadas para a produção de materiais esportivos e ressaltou a importância de financiamentos esportivos, como o programa Bolsa Atleta, implantado no ano passado e que beneficiou 972 atletas.

Agnelo disse que seu substituto, Orlando Silva Júnior, dará continuidade à política desenvolvida até agora pelo Ministério do Esporte, principalmente porque, segundo ele, é um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele informou que os preparativos para o Pan-Americano de 2007, que será realizado no Rio de Janeiro, estão indo muito bem. "As obras estão sendo bem desenvolvidas. A Vila do Pan já está com 60% das obras concluídas. Isso dá tranqüilidade e mostra para os outros países que nós estamos numa situação muito positiva".

Agnelo disse também que a Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte deverá ser encaminhada ao Congresso nas próximas duas semanas. "Nós também temos que fazer investimento humano na preparação dos nossos atletas, não na parte física, mas na parte humana e, por isso, a lei", explicou o ministro.

Sobre a criação da Timemania, loteria para sanear as dívidas dos clubes de futebol, Agnelo informou que falta apenas a votação do destaque sobre a extensão do parcelamento das dívidas para entidades filantrópicas. Na sexta-feira passada (24), o plenário da Câmara aprovou 9 das 13 emendas ao projeto de lei que cria a Timemania.

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