Advogados do PCC estão proibidos de deixar o País

Os advogados Sérgio Weslei da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, que defendem integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), estão proibidos de deixar o Brasil e terão de entregar seus passaportes à Justiça num prazo de 24 horas. A determinação foi dada hoje pelo juiz José Airton de Aguiar Portela, da 12ª Vara Federal de Brasília. Na mesma decisão, porém, o magistrado rejeitou o pedido feito pela CPI do Tráfico de Armas para que eles fossem presos preventivamente.

De acordo com o juiz, a permanência de advogados no País permitirá que eles sejam interrogados pela polícia, pela própria CPI e até pela Justiça "para, eventualmente, responderem a processo judicial por corrupção ativa", justificou o juiz. Os dois advogados são acusados de ter repassado ao PCC gravações de uma reunião secreta da CPI na qual delegados da polícia paulista fizeram um relato sobre as atividades da organização criminosa.

Voltar ao topo