Acusados de receber dinheiro de assessor pedem exoneração

Os quatro integrantes da prefeitura de São Leopoldo (RS) que aparecem em gravações entregues ao Ministério Público (MP) recebendo dinheiro de um assessor informal da presidência da Câmara Municipal pediram exoneração hoje. O diretor do Departamento de Obras e Viação da administração municipal, Ângelo Magro (PMDB); o secretário de Educação da prefeitura, Fernando Henning (PMDB); o diretor-administrativo do Hospital Centenário, Fernando Fusquini (PMDB), e o diretor da Unidade Básica de Atendimento do bairro Feitoria, João Palharini (PTB), eram vereadores em 2000, quando o registro foi feito.  Eles teriam recebido de R$ 1.500,00 a R$ 2.500,00 para votarem pela reeleição do então presidente do Legislativo, Joni Homem (PFL). O dinheiro foi repassado pelo assessor Mário D?Ávila, autor da gravação e da denúncia tornada pública na sexta-feira (12).

Outros cinco parlamentares, naquele ano, também receberam o pagamento, feito em dinheiro. Três deles – Adão dos Santos (PMDB), Valmor Tavares (PL) e Jorge da Silva (PTB) foram reeleitos e continuam na Casa. O quarto, Juvenal Garcia (PTB), é suplente na legislatura atual. Emílio Diniz, não está na Câmara, mas é integrante da Executiva Municipal do PSB.

Além da investigação do MP, que, na sexta-feira, interditou o Legislativo para procurar documentos, os vereadores poderão sofrer um processo de cassação, que a bancada do PT proporá amanhã (16). A presidente da Casa, Iara Cardoso (PMDB), quer criar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para esclarecer o caso.

Voltar ao topo