São Paulo – O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) defendeu hoje "a maior brevidade" na escolha do candidato do PSDB a presidente. ACM, que assegurou o interesse do PFL em repetir a aliança que manteve nos últimos anos com o PSDB, destacou que a definição do nome que disputará a eleição precisa ser feita para evitar até mesmo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continue a ser visto como o único candidato certo na disputa. "Nós temos esse interesse em fazer uma aliança, mas, evidentemente, cabe ao PSDB escolher com a maior brevidade o candidato para não deixar um espaço vazio para o Lula", disse. Ele evitou dizer, diretamente, que o partido demora demais para se definir, mas ressaltou que uma decisão poderia ter um efeito rápido sobre a força que Lula apresenta nas últimas pesquisas eleitorais.

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"Seja como for, nós vamos ter, no princípio de março, um candidato e, aí sim, poderemos dar uma pressão no governo Lula, que é um governo irresponsável e que, infelizmente, está jogando sozinho porque nós não temos ainda candidato. Quando nós tivermos candidato, ele vai cair nas pesquisas", disse.

ACM disse apenas que apoiará o candidato que a legenda escolher, sobre a preferência entre o prefeito de São Paulo, José Serra, ou o governador Geraldo Alckmin. Mesmo assim, deixou claras as predileções para o posto de vice-presidente: "Eu defendo a tese de que deve ser um vice do Nordeste, se o candidato for de São Paulo."

No PFL, dois nomes que se encaixariam no perfil, segundo o senador do PFL da Bahia, são o governador baiano, Paulo Souto, e o senador José Agripino (RN).

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