ACM diz que encontro com Lula foi ‘amigável’

O senador oposicionista Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) relatou que foi "amigável" a conversa de uma hora e meia que teve nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Parecia que eu só fazia elogios a ele, e ele a mim", contou. O senador disse ter ouvido do presidente que gostaria de conversar com todos os parlamentares, adversários ou não, sobre matérias que o Congresso precisa aprovar com certa urgência. De acordo com ACM, Lula citou como exemplo a construção de usinas de biodiesel, sobretudo no Nordeste, onde gerariam inúmeros empregos.

O senador contou ainda que ter dito ao presidente que alguém, como ele, Lula, ganhou a eleição com uma vantagem de 20 milhões de votos "não precisa se submeter a ninguém". O senador explicou que estava se referindo às relações de Lula com os partidos políticos.

"Porque a força inegável da eleição não foi de partido nenhum, foi dele, inclusive na Bahia. Ele não deve ficar refém de nenhum partido, mas, a cada hora em que tiver dificuldade, evidentemente, vai ficando refém.

O senador negou terem conversado sobre a crise do apagão aéreo, mas disse que o ambiente da conversa passou a impressão de que a situação está melhorando. "Não parecia ter crise, nem no ar nem na terra nem no mar.

ACM disse que foi ao Planalto agradecer a "generosa visita" que recebeu do presidente Lula quando esteve internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Segundo o senador, a iniciativa da conversa partiu do presidente Lula quando ele (ACM) lhe telefonou para agradecer a visita. O senador disse também que, na última sexta-feira, recebeu na Bahia um telefonema do Palácio do Planalto informando-lhe que o presidente o aguardava para tomar um café hoje. O ministro de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, participou da conversa de Lula e ACM.

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