As vendas de música digital tiveram um forte crescimento no Brasil no passado. Mesmo assim, estão longe de serem suficientes para compensar a queda nas vendas de CDs e DVDs musicais. As vendas pela internet e por celulares subiram 185% no País no ano passado. A participação da música digital nas receitas totais da indústria passaram de 2% para 8%. Os números gerais do setor ainda não foram divulgados.

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"Os números do mercado físico não são bons?, afirmou Paulo Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD). Em 2006, a indústria brasileira da música faturou R$ 454 2 milhões, uma redução de 26,2% sobre o ano anterior. Em 2007, a queda deve ser ainda maior, tendo como base os números divulgados sobre a música digital.

No mundo, as vendas de música digital cresceram 40% no ano passado, chegando a US$ 2,9 bilhões. Elas passaram a representar 15% das receitas totais da indústria fonográfica mundial. Em 2006, eram 11% do total e, em 2003, praticamente não existiam.

A internet fez a indústria mundial do disco mergulhar numa crise da qual nunca se recuperou. Em 2000, as gravadoras brasileiras, por exemplo, chegaram a faturar R$ 891 milhões. Apesar do sucesso nas vendas de música digital, ainda não existe um modelo de negócios consolidado e capaz de substituir a venda de discos físicos.

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