Tom espiritual marca cerimônia de adeus a Michael Jackson

O serviço público pela morte do cantor Michael Jackson, assistido por milhões de pessoas ao redor do mundo, teve um tom mais espiritual do que espetacular. A cerimônia foi aberta pela música de um coral de igreja, enquanto o caixão dourado do cantor adentrava o ginásio Staples Center, e transcorreu com discursos melancólicos e performances musicais. O pastor Lucious W. Smith, da Igreja Batista de Pasadena, fez uma oração, seguido pelos cantores Mariah Carey e Trey Lorenz, que cantaram em dueto a música “I’ll Be There”, lançada na época em que o cantor fazia parte do grupo Jackson 5. Milhões de fãs ao redor do mundo reuniram-se para assistir a cerimônia, que foi transmitida de Tóquio a Paris e vista em todos os lugares pela internet.

Dentre os que estiveram no Staples Center para a homenagem a Michael Jackson estavam o músico Barry Gordy, o reverendo Al Sharpton e as estrelas do basquete Magic Johnson e Kobe Bryant. Jennifer Hudson cantou “Will You Be There” e John Mayer tocou na guitarra uma versão de “Human Nature”. “Este é um momento que eu gostaria de não ter visto”, disse Stevie Wonder antes de sua performance.

O cantor Smokey Robinson deu início ao serviço lendo mensagens de Diana Ross e de Nelson Mandela, amigos próximos de Jackson. A mensagem do líder sul-africano terminou com a frase “seja forte”. Cerca de 20 mil pessoas estavam no Staples Center quando o caixão do cantor chegou ao local. Fãs que tinham o ingresso para a cerimônia usaram pulseiras douradas e receberam uma cópia dourada do programa quando entravam no local. Os irmãos do ídolo carregaram o caixão e usaram uma gravata dourada, uma única luva branca e óculos escuros.

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