Resgatar o verdadeiro espírito olímpico e mostrar o processo de transformação de um simples ser humano em herói. Esta é a proposta do livro O ideal olímpico e o herói de cada dia, do mitólogo Phil Cousineau, lançado pela Editora Mercuryo.
O grande diferencial desta obra é abordar a dimensão espiritual das Olimpíadas e resgatar a essência do ideal olímpico – o compromisso com a excelência. O autor mostra a construção do herói, a orientação do treinador-filósofo, o trabalhar por algo maior que o próprio indivíduo, a superação de si mesmo e a busca do ideal com determinação, impulsionado pela força motriz que transcende o gênero, a raça e a nacionalidade.
Cousineau investiga também as origens históricas e míticas das Olimpíadas, seu significado ritual, a passagem da tocha, as primeiras mulheres olímpicas, fatos olímpicos marcantes, o poder dos Jogos Olímpicos sobre a imaginação do mundo inteiro nos últimos 28 séculos. Essa edição brasileira traz um anexo mostrando o Brasil e seus heróis olímpicos.
A manifestação do ideal olímpico, através do equilíbrio mente, corpo e espírito, transformam essa obra em um guia para todos os fãs do jogo da vida, que valorizam a verdadeira liderança, aspiram à integridade pessoal e querem alcançar a excelência, o equilíbrio em qualquer atividade profissional, educativa ou pessoal.
“A tradução da obra de Phil Cousineau é uma excelente contribuição para fazer despertar no leitor a identificação com valores que compõem a história das grandes conquistas no esporte. A medalha olímpica, o título mundial e a quebra de um recorde compreendem histórias riquíssimas de dedicação, obstinação, sacrifício, luta, superação e glória. Estas são características marcantes não apenas nas conquistas esportivas, mas na nossas conquistas pessoais do dia-a-dia (…) O leitor compreenderá o fascínio de uma grande conquista, se identificará com valores comuns a todos nós e perceberá o ser humano em busca de seus próprios limites.”
O livro é uma obra a ser lida, estudada e digerida com bastante cuidado e carinho. A precisão e alegria do texto de Cousineau cativa o leitor, mesmo que ele não seja um fã de esportes.