Tati Quebra Barraco faz turnê na Europa

O nome dela é Tati Quebra Barraco e, por isso mesmo, sua inclusão num festival de música para representar o Brasil na Europa está causando a maior polêmica. A cantora (?) embarca hoje para a tal turnê, que causa revolta aos pagadores de impostos, afinal, o governo é quem está pagando as despesas e oficializando a representante da música nacional.

A turnê nasceu de um convite feito diretamente a Tati pelos organizadores do Ladyfest, um festival feminista de Stuttgart. Eles queriam a artista como representante da cultura brasileira. Mas Tati e Cabbet tiveram que gastar um bom tempo tentando convencer o Ministério da Cultura, que pagou as passagens da MC, de que o funk também é cultura.

Se chegou-se a um acordo que funk é cultura, muita gente ainda torce o nariz quando vê Tati como representante do feminismo brasileiro. Com versos como “Vou comer o seu marido” e “Eu tô podendo pagar motel pros homens”, “Sou feia mas tô na moda” e “Dako é bom” (referência de duplo sentido a uma marca de fogões), ela parte para o ataque, praticando, digamos, uma espécie de “neofeminismo”. É claro, há controvérsias.

Antes de cantar no Ladyfest, Tati se apresenta numa festa para convidados no Palácio da República, em Berlim. Depois do festival em Stuttgart, ela faz shows em Berlim, Zurique e Amsterdã.

A cantora exigiu apenas uma coisa em seu camarim durante os shows na Alemanha, Suíça e Holanda. E não foi uma mesa de frios. “Ela quer Amarula”, revela Cabbet Araújo, produtor da turnê. “É um tipo de licor que a Tati adora. Ela fica muito mais descontraída quando bebe Amarula. O show rende muito mais”.

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