Após o sucesso que começou pela internet, os integrantes da banda goiana Pedra Letícia lançaram neste mês pela EMI seu primeiro álbum. Assumidamente bem-humorados e fãs de ícones do brega music, eles não querem ser comparados com o Mamonas Assassinas. “Depois de ouvir nosso som, vocês perceberão que não temos nada a ver. Não viemos para substituí-los. Isso não existe”, diz Fabiano Cambota, vocalista da banda goiana. Inclusive, a escolha da gravadora foi feita porque a EMI foi a única que não exigiu que adotassem um estilo parecido com os Mamonas, diz o vocalista.

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Sucesso no YouTube, foi por meio dos vídeos de seus shows, com mais de três milhões de visualizações, que as gravadoras passaram a prestar atenção no que eles tinha a dizer. As gravações do primeiro álbum começaram ainda em dezembro do ano passado. No Rio de Janeiro, eles gravaram as canções mais visualizadas na internet: Como Que Ocê Pode Abandoná Eu?, Caminhoneta Zera e Eu Não Toco Raul.

Por conta das letras com viés machista, chegaram as críticas. Cambota defende-se citando um dos seus ídolos: Odair José. “Na década de 70, ele transgrediu a sociedade cantando Pare de Tomar a Pílula, que ficou censurada por 11 anos. Ele ainda homenageou as garotas de programas e as empregadas domésticas. Ele era hardcore”, acredita. Mas os ataques não pararam por aí. Por conta da letra da canção Eu Não Toco Raul, os fãs do maluco beleza não perdoaram. “Eles não entenderam. Não criticamos o Raul Seixas, e sim os fanáticos por Raul”, explica. As informações são do Jornal da Tarde.

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