Rodrigo Santoro quer mostrar sua veia musical

Rodrigo Santoro sentiu uma pontinha de inveja ao saber que Ângelo Paes Leme, André Moraes e Jair de Oliveira, com quem ele contracena em Os desafinados, pretendem fazer shows no País com base no repertório do filme. Tanto que resolveu se dedicar mais ao aprendizado de instrumentos -apenas Santoro não é músico profissional no quarteto que protagoniza o longa. “Quando estiver no Brasil quero me apresentar com eles. Mas preciso ensaiar bem para estar à altura”, disse o ator.

Além do trabalho no filme de Walter Lima Jr., e também dos longas norte-americanos dos quais participou recentemente, Rodrigo fala da sua rotina de vida – que inclui muitas viagens para dar conta da carreira internacional, que não se restringe aos Estados Unidos.

Neste ano, Rodrigo ainda poderá ser visto no filme Che, de Steven Soderbergh, cujo lançamento na Europa está previsto para setembro. No longa, o ator interpreta Raul Castro, irmão do ditador cubano Fidel (Benicio Del Toro). Foi sua primeira experiência atuando em espanhol e ele disse que “tremeu” ao contracenar com Del Toro.

Ele tem casa no Rio de Janeiro, mas passa grande parte do ano no exterior. Rodrigo é apaixonado pela cidade, mas reconhece que já foi mais. “O que noto muito é o óbvio: a violência e uma tensão constante”, analisa.

Sem novela

Mais preocupado com a carreira no cinema internacional do que ficar meses gravando uma novela no Brasil, ele diz que quer renovar contrato com a Globo. No início do mês, o bonitão recusou um convite para protagonizar uma novela na Record no valor de R$ 80 mil.

Pra ele, mulher não falta. Solteiro cobiçado, bonito e famoso, Rodrigo diz não estar à procura de um novo par. “Não faço as coisas por fazer. Procuro me alinhar e me conectar com meu interior para ver o que interessa para mim”, afirma.