O diretor de teatro Roberto Alvim foi convidado pelo governo Bolsonaro e deve assumir a direção do Centro de Artes Cênicas da Fundação Nacional das Artes, a Funarte. Alvim estava cotado para o cargo desde que mostrou-se alinhado com as ideias do presidente e apresentou um projeto que impressionou a cúpula, segundo fontes ligadas ao Ministério da Cidadania. Apoiado pelos atores Carlos Vereza e Regina Duarte, o diretor propôs a criação de uma Companhia de Teatro Brasileiro para percorrer o País encenando peças clássicas e uma grande escola de teatro. “Ele pode ativar esses projetos por meio da Funarte”, comentou a fonte ligada ao governo, sem maiores detalhes.

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Alvim publicou uma espécie de convocatória em sua página no Facebook. Ele pedia o engajamento de “artistas conservadores” para criar uma “máquina de guerra cultural”. Sua intenção é criar um banco de dados de artistas para seus futuros projetos. Assim diz o post: “Caros, peço a todos os atores, diretores de teatro, dramaturgos, professores de artes cênicas, cenógrafos, figurinistas, iluminadores e sonoplastas, que se alinham aos valores conservadores no campo da arte do TEATRO, que enviem mensagens para o email teatrobrasileirodearte@outlook.com com seus currículos. Estamos montando um grande banco de dados de artistas de teatro conservadores para aproveitamento em uma série de projetos. E peço também que todos compartilhem essa mensagem (postem no Twitter tbm, por favor) para que chegue ao máximo de pessoas por todo o Brasil. Vamos criar uma máquina de guerra cultural! Muito obrigado e que Deus lhes abençoe!

Em outro post, fez comentários sobre “arte de direita” de “arte de esquerda”. “Arte de esquerda é doutrinação de todos os espectadores; arte de direita é emancipação poética de cada espectador.”

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