Reler é também comemorar

Foi com Um Cão Uivando para a Lua que Antônio Torres estreou na literatura, em 1972, sendo imediatamente aclamado como “um talento explosivo” (Leo Gilson Ribeiro, revista Veja), “um senhor ficcionista”, segundo Jorge Amado e, “a estréia mais significativa” daquele ano (Hélio Pólvora, Jornal do Brasil). Mais do que surpreender os meios literários, foi também um sucesso de público. E agora, em edição comemorativa de três décadas, o livro ressurge nas livrarias através da Editora Record.

A crítica o recebeu com um entusiasmo raro para um estreante, destacando a coragem do seu depoimento e a força da sua linguagem, cuja “sadia agressividade” servia de forma adequada à contundente mensagem da trama. Lançado por uma pequena editora chamada Gernasa, Um Cão Uivando para a Lua viria a causar um grande impacto. Foi saudado pelo jornal O Estado de S. Paulo como “a revelação do ano”.

Hoje, com mais de uma dezena de títulos publicados, Antônio Torres figura entre os escritores brasileiros mais respeitados e mais lidos, com muitos prêmios, sucessivas edições, traduções em vários países e condecorado pelo governo francês como Chevalier des Arts et des Lettres.

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