Regiane Alves diz que novela de época ajuda a melhorar o seu português

Desde que começou a interpretar a apaixonada Belinha, de Cabocla, Regiane Alves vem sentindo algumas características da personagem “invadirem” seu dia-a-dia. E, pelo menos até agora, não tem do que reclamar. “Acabo ficando com a postura ótima, o português bem melhor. É ótimo fazer trabalho de época”, comemora a atriz.

Ao mesmo tempo, Regiane acha que a novela exige uma dose de concentração bem maior do que qualquer outro papel contemporâneo. “Não posso vacilar um minuto, senão coloco a mão na cintura ou faço um gingado que não cabe na personagem”, destaca.

Orgulhosa, ela conta que o público esqueceu rapidamente a megerinha Dóris, de Mulheres Apaixonadas. E tem torcido abertamente pelo romance de Belinha e Neco, vivido por Danton Mello. “Isso é o apaixonante na profissão, que me faz todo dia olhar para aquele texto e saber que posso fazer diferente”, empolga-se. Nos bastidores, também, o clima não poderia ser melhor. Regiane garante que o núcleo da família de Boanerges, vivido por Tony Ramos, se diverte tanto que vive recebendo “visitinhas” dos outros atores da trama. Como Danton Mello, com quem ela sempre brinca: “Nem parece que somos par romântico, porque quase não gravamos juntos”, reclama, entre risos.

Nome:

Regiane Kelly Lima Alves.

Nascimento:

Em 31 de agosto de 1978, em Santo André, São Paulo.

Primeiro trabalho na tevê:

Ana Clara, a protagonista de Fascinação, do SBT, em 1998.

Momento marcante:

O Prêmio Contigo de Melhor Atriz Coadjuvante por Dóris, de Mulheres Apaixonadas. “Foi emocionante. A Carmem Silva e o Oswaldo Louzada estavam lá e dediquei o prêmio a eles”.

Ao que gosta de assistir na tevê:

Sex and The City. “Vou ficar órfã”.

A que nunca assistiria:

“Programas violentos”.

O que gostaria que fosse reprisado:

A minissérie Anos Rebeldes.

Atuação inesquecível:

Marília Pêra como Maria Callas no teatro.

Ator:

Tony Ramos.

Atriz:

Patrícia Pillar.

Com quem gostaria de contracenar:

Regina Dourado.

Livro de cabeceira:

Cem Escovadas Antes de Ir para a Cama, de Melissa Panarello.

Filme:

As Horas, de Stephen Daldry.

Mania:

“Sempre descasco o esmalte das unhas. Como agora não posso usar esmalte, passei a tirar a cola do mega-hair”.

Vexame:

“Fazia uma peça e entrei na coxia xingando um senhor da primeira fila que não parava de tirar fotos com flash. Era o pai do ator com quem eu falei”.

Qualidade:

Otimismo.

Defeito:

“Sou exigente demais”.

Se não fosse atriz, seria:

Médica.

Projeto para o futuro:

“Fazer uma boa peça de teatro”.

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