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Protótipos dos dirigíveis são criados por engenheiro

Os quatro atores que vão interpretar Santos Dumont em diferentes fases da vida se encontraram para testar os figurinos, na semana retrasada. A reunião, no entanto, trouxe outra surpresa: conhecer os protótipos criados Ken Yamazato que, embora formado em engenharia mecânica, autodenomina-se engenheiro de pipas e protótipos. Apaixonado pela história do inventor paulista, ele se especializou na reprodução dos balões e aviões criados por Dumont.

“O trabalho de Ken se encaixa perfeitamente na concepção do musical”, observa o produtor Leonardo Faé. “Quando os atores manipularem a reprodução dos balões e dos dirigíveis com uma vara, o efeito será tanto lúdico como educativo.” No dia em que se conheceram, os atores experimentaram criar voos para os delicados objetos – e o resultado foi satisfatório.

Yamazato conta que ficou atraído pelo projeto graças à sua vertente educativa. “Eu me empenho em divulgar a história de Santos Dumont em escolas, festivais, palestras, e o musical reúne esse conhecimento de forma agradável.”

O segredo está na leveza dos movimentos – a mesma que vai inspirar a coreografia de Chris e Nilton Aizner. Na concepção da dupla, o espaço cênico vai apostar na sugestão a partir de um conjunto de escadas que, unidas ou separadas, vão incentivar o público a visualizar os galpões onde Santos Dumont passou parte da vida. E, para saciar a vontade dos aficionados por musicais, haverá um número de sapateado no momento em que a história for ambientada em Paris, onde o inventor brasileiro recebeu condecorações e foi reconhecido.

“Santos Dumont tinha uma fé inabalável de que, por meio do conhecimento, do estudo, da experiência, da ciência, poderia voar”, comenta a autora do texto, Fernanda Maia. Trazer conhecimento por meio do entretenimento é o objetivo do musical. “Nossos projetos têm o intuito de inspirar o jovem a buscar o desenvolvimento integral dentro de uma vertente artística, mostrando que é possível se destacar e viver profissionalmente da arte”, afirma Lia Maria Aguiar, presidente da fundação que leva seu nome. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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