Programação teatral de janeiro é marcada por reestreias

Se você perdeu algum espetáculo da temporada do ano passado, não se preocupe. Neste janeiro, muitos dos espetáculos voltam ao teatro e, com a cidade ainda em clima de férias, fica mais fácil assistir aos mais concorridos. Veja algumas das peças que voltam ao palco.

Após um curto intervalo no fim do ano, Clarice Niskier volta com seus dois solos. Em A Lista, ela interpreta uma mãe sempre atarefada, com uma lista de coisas a fazer, e, quando se dá conta, acaba adiando uma tarefa importante. A consequência é grave e faz a personagem refletir sobre suas prioridades. Reflexão, aliás, é a tônica de A Alma Imoral: Clarice leva à cena os pensamentos do rabino Nilton Bonder, fazendo com que o público repense seus conceitos.

A Lista – Teatro Eva Herz (168 lug.). Conjunto Nacional. Av. Paulista, 2.073, metrô Consolação, 3170-4059. 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. R$ 60. Até 29/3.

A Alma Imoral – Teatro Eva Herz (168 lug.). Conjunto Nacional. Av. Paulista, 2.073, 3170-4059, metrô Consolação. 4ª e 5ª, 21h. R$ 60. Até 26/3.

Folias D’Arc

A companhia Folias D’Arte parte do texto de Timochenco Wehbi (1943 – 1986) para recontar a história de Joana D’Arc. No enredo, Joana não aparece como uma santa ou uma francesa. Usando uma feira nordestina como cenário, a peça tem texto ritmado como a literatura de cordel, aproximando a personagem do povo brasileiro.

Galpão do Folias (80 lug.). R. Ana Cintra, 213, metrô S. Cecília, 3361-2223. A partir de dom. (25). Sáb. e dom., 17h. R$ 40. Até 1º/3.

Reality (Final)

Jovem, a dramaturga Michelle Ferreira vem chamando atenção, com muitos textos recentemente encenados. No segundo semestre do ano passado, estrou Reality (Final), espetáculo no qual a autora também integrou o elenco. Partindo de uma história real que ocorreu no Reino Unido, o espetáculo cria um Reality show com doentes terminais: vence quem sobreviver. A ideia é falar sobre o fim e sobre a morte.

Club Noir (50 lug.). R. Augusta, 331, Consolação, 3257-8129. Sáb., 21h; dom., 20h. R$ 40. Até 22/2.

Myrna Sou Eu

Myrna era o pseudônimo com o qual Nelson Rodrigues assinava crônicas no jornal ‘Correio da Manhã’. Os textos eram uma conversa direta com os corações femininos. No monólogo, dirigido por Elias Andreato, a personagem-título responde às perguntas das ouvintes do programa ‘Consultório Sentimental’.

Conjunto Nacional. Teatro Eva Herz (168 lug.). Av. Paulista, 2.073, metrô Consolação, 3170-4059. Sáb., 18h. R$ 40. Até 29/3.

Preto no Branco

Com estreia no fim do ano passado, Preto no Branco foi uma das melhores peças da temporada. O texto do britâncio Nick Gill faz um retrato divertido e assustador do pensamento da classe média do Reino Unido, apontando seus preconceitos em relação aos estrangeiros que vivem na região. A direção é de Zé Henrique de Paula.

Teatro do Núcleo Experimental (56 lug.). R. Barra Funda, 637, Barra Funda, 3259-0898. 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. R$ 40. Até 15/2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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