Produção nacional acaba com os romances do cinema

Como Fazer um Filme de Amor mostra exatamente isso: como fazer um filme de amor. É uma comédia que ironiza aquelas publicações do tipo Bianca, Júlia e Sabrina. Enquanto vemos uma trama típica na tela com uma mocinha (Denise Fraga), um mocinho (Cássio Gabus Mendes) e uma rival (Marisa Orth), um narrador (Paulo José) mostrando ao espectadorosês, truques e golpes baixos necessários para fazer um filme de amor. É uma espécie de raio-x dos filmes românticos.

O filme participou de festivais nacionais e internacionais e agradou ao público e à crítica, tendo recebido o prêmio de Melhor Roteiro nos festivais do Recife e de Belém.

Durante a participação no Festival de Montreal, Como Fazer um Filme de Amor foi elogiado pelo jornal local La Presse e recebeu o convite para abrir o Festival de Biarritz, na França. A empresa distribuidora norte-americana Cinema Management Group adquiriu os direitos de distribuição mundial. O mais simpático e engraçado do filme é a maneira como o diretor, o José Roberto Torero,conhecido por seu humor perspicaz idealizou o release de informações sobre sua obra:

Vide bula

Descrição química: Comédia romântica sobre comédias românticas

Embalagem: Longa-metragem de 84 minutos

Ingredientes: Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes, Marisa Orth

Indicações: Dores de cotovelo, olhar macambúzio, romantismo agudo e principalmente, mau humor

Contra-indicações: O produto deve ser evitado por menores de quartorze anos

Advertência: Pode causar perda de ingenuidade, riso frouxo, perda de sono (caso seja consumido à noite)

Posologia: Em geral, a dose única é suficiente. Em caso de necessidade ou vontade, repetir a dose. Depois de seis meses, rever em DVD ou VHS.

Farmacêutico responsável: José Roberto Torero

Laboratório: Superfilmes

Elenco principal: Denise Fraga, Cassio Gabus Mendes, Marisa Orth.

Os atores são bons, mas o filme beira à mediocridade

A Nova York do mundo de amanhã onde o gigantesco Hindenburg III atraca no topo do Empire State Building e cujas ruas são invadidas por robôs imensos, que arremessam carros e destroem edifícios recebe uma notícia alarmante: cientistas famosos estão desaparecendo misteriosamente em diversas partes do mundo. O caso está sendo investigado pela repórter Polly Perkins (Gwyneth Paltrow do jornal The Gotham City Chronicle, que pede ajuda a sua antiga paixão, o capitão Joseph Sullivan (Jude Law), um destemido ás da aviação também conhecido como Capitão Sky.

Seguindo para o Himalaia, onde ficam presos numa enorme caverna de gelo repleta de explosivos, e também para o tranqüilo vale de Shangri-lá, Polly e o Capitão Sky enfrentam máquinas voadoras aterrorizantes, fazem uma incrível aterrissagem em pleno ar, numa pista de pouso móvel a milhares de metros de altura, e experimentam a emoção de um vôo subaquático em busca do dr. Totenkopf, a mente maligna por trás de um plano de destruição do mundo.

Será que a corajosa dupla encontrará o ardiloso Totenkopf a tempo de evitar o pior? Contando com o auxílio da corajosa Franky Cook (Angelina Jolie), comandante de um esquadrão anfíbio composto apenas por mulheres, e do gênio da tecnologia Dex (Giovanni Ribisi), Polly Perkins e o Capitão Sky podem ser a única esperança do planeta.

Inovação

Capitão Sky e O Mundo de Amanhã é fruto da criatividade do roteirista e diretor Kerry Conran, que estréia no universo dos longas metragens – tendo como parceiro o produtor Jon Avnet. O filme surgiu a partir de um curta-metragem de seis minutos que Kerry Conran realizou no computador. Trabalhando sozinho, o mago do software e aspirante a realizador mesclou com perfeição estilos clássicos e ícones com tecnologia digital de ponta, combinando o Empire State Building, por volta de 1939, a arrojadas tomadas aéreas de ação feitas a partir da mais recente realidade virtual e de experiências de vôo simulado. Usando um laptop, Conran não apenas recriou um mundo que quase existiu, como deu vida às reviravoltas e aos “e se…?” de ficção científica, fantasia, história e destino.

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