Peter Jackson diz que acertou ao transformar “O Hobbit” em trilogia

O cineasta Peter Jackson disse nesta semana que acertou em alongar o romance juvenil “O Hobbit” para poder produzir três filmes épicos a partir do romance de J.R.R. Tolkien.
Jackson disse que transformar o livro original na versão filmada da história criada pelo autor britânico exigiu uma abordagem mais lenta. O plano inicial era para dois filmes, mas logo se estendeu para uma trilogia.

No texto de Tolkien, que deixa o leitor frequentemente “sem fôlego, muitos grandes eventos são cobertos em duas ou três páginas”, declarou Jackson à imprensa. “Uma vez que você começa a desenvolver as cenas, quer fazer um desenvolvimento maior dos personagens e o filme cresce”, explicou.

Para ampliar a história, os diretores também mergulharam nos apêndices de Tolkien de “O Retorno do Rei”, o último livro da trilogia “O Senhor dos Anéis” que Jackson já havia adaptado.

“O Hobbit” narra a aventura de Bilbo Bolseiro, Gandalf e 13 anões embarcando em uma jornada rodeada por forças malignas.

É o prelúdio de “O Senhor dos Anéis”, introduzindo os principais personagens e enredos que reaparecem no restante da saga. O anel de ouro amaldiçoado também faz sua primeira aparição.

O britânico Ian McKellen, que após atuar como Gandalf em “O Senhor dos Anéis” volta ao papel em “O Hobbit”, rejeitou as sugestões de que os produtores estavam tentando gerar mais lucros com os fãs de Tolkien ao dividir “O Hobbit” em três filmes.

“Qualquer um que pensa que Peter Jackson se submeteria às forças do mercado, em vez dos imperativos artísticos, não o conhece, não conhece o corpo de seu trabalho”, disse McKellen.

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