Juliana Knust : “Ela tem opinião e sentimentos”. |
Personagens muito “politicamente corretos” não costumam ser os preferidos dos atores, sempre com medo de sofrer a implicância do público. Para Juliana Knust, no entanto, a Sandra de Celebridade é o que de melhor aconteceu em sua carreira até agora. E não só por ser sua estréia em horário nobre, numa novela de Gilberto Braga, de quem sempre foi fã. É justamente a cabeça certinha da sobrinha de Maria Clara o que mais atrai a atriz. “Ela é um exemplo para qualquer adolescente, porque tem opinião e não passa por cima de seus sentimentos com medo do que os outros vão pensar”, justifica a atriz.
A personalidade forte da garota tem agradado também ao público. Mesmo quem acha que Sandra “deu bobeira” ao esperar tanto tempo para se entregar a Paulo César, vivido por Paulo Vilhena, tem sempre um conselho simpático para dar à atriz nas ruas. “As adolescentes costumavam dizer que ela estava perdendo tempo, enquanto as mais velhas sempre falam que é melhor ficar com o Inácio”, diverte-se Juliana. A segunda opção, aliás, tem também a torcida da atriz, que não sabe, no entanto, se o triângulo amoroso vai vingar. “A idéia inicial era esta, mas acho que a Sandra vê no Inácio só um amigo mesmo”, conforma-se.
Nome: Juliana Knust Sampaio.
Nascimento: Em 29 de maio de 1981, em Niterói.
Primeira aparição na tevê: No programa educativo Escola Legal, com Regina Casé, no Canal Futura.
Momento marcante: “Quando fui chamada para fazer Malhação e me disseram que teria de engordar 10 quilos. Tinha 15 anos e não pensei em nada. Queria muito trabalhar”.
Atuação inesquecível: Russel Crowe como John Nash, em Uma mente brilhante.
Personagem dos sonhos: “Não tenho. O importante é fazer coisas bem diferentes umas das outras”.
Com quem gostaria de contracenar: Glória Pires. “Adoro o trabalho dela.”
Ao que gosta de assistir na tevê: Altas Horas e Programa do Jô.
Ao que não assiste de jeito nenhum: Programas de fofoca.
O que gostaria que fosse reprisado: Os episódios da primeira versão de O Sítio do Pica-Pau-Amarelo.
Ator: Antônio Fagundes.
Atriz: Cláudia Abreu.
Livro de cabeceira: A Arte da Felicidade, do Dalai Lama.
Vídeo de cabeceira: O DVD da minissérie nos Anos Rebeldes.
Mania: “Mexer na orelha das pessoas”.
Arrependimento: “É difícil me arrepender de alguma coisa. Encaro tudo como experiência”.
Vexame: “Vivo esquecendo o nome e a fisionomia das pessoas”.
Projeto para o futuro: “Produzir algum espetáculo de teatro”.