Brad Goreski será um dos apresentadores do tapete vermelho do Oscar no canal E! neste domingo, 24. A atração é aguardada pelo público por mostrar a chegada de artistas de Hollywood no Teatro Dolby, em Los Angeles, onde será a premiação. No entanto, o apresentador afirma que a cobertura já não é mais a mesma desde o surgimento de movimentos que questionaram o machismo e o assédio sexual na indústria do cinema, como o Time’s up, o Me Too e o Ask Her More.

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“Mudou o tapete vermelho. As pessoas estão mais conscientes sobre as perguntas que fazem [aos artistas]”, diz Goreski, que também é estilista. Ele acredita que o Me Too é uma iniciativa poderosa que tornou o ambiente em que atua menos fútil. “As pessoas apenas sorriam e há muito mais sobre o que falar. O tapete vermelho vem se tornando um ótimo lugar para se expressar sobre diversos movimentos.”

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Um exemplo disso aconteceu no Globo de Ouro do ano passado quando artistas usaram preto para demonstrar apoio ao Time’s up e ao Me Too. Os movimentos tinham surgido após a atriz Alyssa Milano criar a hashtag #MeToo e incentivar no Twitter que vítimas contassem suas histórias de abusos sexuais. Rapidamente, as denúncias saíram da rede social e foram parar em Hollywood envolvendo nomes consagrados do cinema.

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Mas, em 2015, a iniciativa Ask Her More já tinha afetado diretamente o tipo de cobertura em que Brad atua. A campanha reivindica que as entrevistas com mulheres não se limitem a perguntas sobre as roupas que estão sendo usadas. A atriz Reese Witherspoon, a roteirista Shonda Rhimes e os canais de comunicação Entertainment Tonight e The New York Times participaram do projeto que tem a intenção de dar visibilidade às conquistas femininas.